Operação deve mudar cenário do mercado de smartphones mundial. Juntas, Nokia e Microsoft têm o desafio de fazer o Windows Phone ganhar força e enfrentar Android e iPhone
Tudo começou com um namoro que, agora, virou casamento. Na meia-noite de segunda para terça-feira, 03, a Microsoft anunciou uma de suas maiores aquisições: a compra de parte da Nokia, por US$ 7,2 bilhões.
A divisão de dispositivos e serviços, assim como várias das patentes e o serviço de mapas da finlandesa serão todas da norte-americana. Os 32 mil funcionários da empresa finlandesa serão absorvidos pela Microsoft. O mesmo vale para Stephen Elop, que comandará a nova divisão de fabricação de celulares da Microsoft, respondendo diretamente para Steve Ballmer. O movimento reforça a especulação de que Elop pode ser o substituto de Ballmer, que vai se aposentar daqui a 12 meses.
“Com o compromisso e recursos da Microsoft para levar os aparelhos e serviços da Nokia para frente, agora entendemos o potencial completo do ecossistema do Windows, oferecendo as experiências mais completas para as pessoas em casa, no trabalho e em qualquer lugar”, escreveram em uma carta conjunta Steve Ballmer, CEO com aposentadoria anunciada da Microsoft, e Stephe Elop.
A operação ainda precisará passar pelo crivo dos órgãos reguladores norte-americanos, mas não deve enfrentar resistências, e deve estar concretizada no começo do ano que vem.
Desafio adiante
Agora como uma só empresa, Nokia e Microsoft colocarão várias fichas na mesa para tentar crescer no mercado de smartphones. O caminho natural será a adoção do Windows Phone em todos os celulares da Nokia - mas ainda não está claro o que vai acontecer com linhas como a Asha, por exemplo, que não usam o sistema operacional da Microsoft. Outra dúvida é também com relação à estratégia. A Nokia tem pequena participação no segmento de smartphones, mas continua forte no de celulares mais simples - que não usam sistema operacional Windows. Agora, resta saber que destino terão essas linhas.
Com a compra, a Microsoft se torna uma empresa mais parecida com a Apple, ao controlar "verticalmente" o segmento, respondendo pelo sistema operacional e também pela fabricação do hardware. O novo cenário, portanto, tem o Google num dos lados, com seu Android, num modelo que lembra o do próprio Windows para computadores: com uma enorme rede de diferentes fabricantes usando o sistema operacional. De outro lado, estarão Apple e Microsoft, com modelos integrados e verticalizados. São dois modos bastante distintos de encarar o mercado. Nessa equação, duas empresas ficam no meio do caminho: a Motorola - que pertence ao Google, mas que não tem primazia sobre o Android - e a Samsung, que é a principal força por trás do Android, mas que - ao contrário da Apple e, agora, da Microsoft, não controla o produto do começo ao fim.
E você o que achou da compra? A Microsoft fez um bom negócio? A Nokia poderá recuperar o terreno perdido?
A operação ainda precisará passar pelo crivo dos órgãos reguladores norte-americanos, mas não deve enfrentar resistências, e deve estar concretizada no começo do ano que vem.
Desafio adiante
Agora como uma só empresa, Nokia e Microsoft colocarão várias fichas na mesa para tentar crescer no mercado de smartphones. O caminho natural será a adoção do Windows Phone em todos os celulares da Nokia - mas ainda não está claro o que vai acontecer com linhas como a Asha, por exemplo, que não usam o sistema operacional da Microsoft. Outra dúvida é também com relação à estratégia. A Nokia tem pequena participação no segmento de smartphones, mas continua forte no de celulares mais simples - que não usam sistema operacional Windows. Agora, resta saber que destino terão essas linhas.
Com a compra, a Microsoft se torna uma empresa mais parecida com a Apple, ao controlar "verticalmente" o segmento, respondendo pelo sistema operacional e também pela fabricação do hardware. O novo cenário, portanto, tem o Google num dos lados, com seu Android, num modelo que lembra o do próprio Windows para computadores: com uma enorme rede de diferentes fabricantes usando o sistema operacional. De outro lado, estarão Apple e Microsoft, com modelos integrados e verticalizados. São dois modos bastante distintos de encarar o mercado. Nessa equação, duas empresas ficam no meio do caminho: a Motorola - que pertence ao Google, mas que não tem primazia sobre o Android - e a Samsung, que é a principal força por trás do Android, mas que - ao contrário da Apple e, agora, da Microsoft, não controla o produto do começo ao fim.
E você o que achou da compra? A Microsoft fez um bom negócio? A Nokia poderá recuperar o terreno perdido?
Fonte e créditos: Olhar Digital
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